MUDANDO DE ROUPA A SAÚDE MELHORA?
Pessoal, dando só uma pausa no nosso estudo para um desabafo pessoal:
Estamos vendo nesses
últimos anos, e principalmente nos últimos meses, uma comoção generalizada em
torno da política. O país foi dividido em 2 partes: a que apóia o governo e a
que é contra o governo.
Gente que nunca se
importou com política, foi às ruas para manifestar sem ter opinião concreta sobre o que estava
acontecendo, sem saber nem o que significava estar ali; muitos, agora, vêem
telejornal como se fosse novela, só para ver as últimas novidades das operações
da Polícia Federal – “Vamos ver quem será delatado hoje!”
Ora pendendo para um
lado, ora pendendo para o outro. Conseguiram derrubar o último governo com a
maioria da direita, agora vão derrubar o atual com a maioria da esquerda. E
será sempre assim, uma eterna disputa, sempre na luta – como muitos gostam de
dizer.
Acontece que é
justamente esse sentimento de competição, de orgulho ferido, de raiva – e até
ódio – contra aqueles que pensam diferente, que alimenta as mazelas do mundo.
As guerras sempre
são planejadas por pessoas que não vão à luta, e os que vão, não sabem o real
motivo pelo que estão lutando. Na maioria das vezes um mesmo grupo financia e
instiga os dois lados da disputa a favor de seus próprios interesses. A guerra
envolve lados opostos mas o fabricante das armas é o mesmo, entende? Só ele sai
ganhando.
Os fins não deveriam
justificar os meios, pois a vida é uma caminhada constante, não tem fim! Se não
formos diferentes agora, nada mudará no futuro. A felicidade, a prosperidade, a
bem aventurança ou a paz nunca será alcançada com lutas, com disputas entre
facções, partidos, países, religiões...
Só haverá realmente
paz quando deixarmos de viver nas extremidades e começarmos a caminhar no
centro. Não é mudando a roupa que melhoraremos a saúde, mas com uma boa saúde
pouco importa a roupa.
Leiam esse artigo que escrevi sobre o isso que Osho chama de movimento pendular, ora para um lado ora para o outro http://soufeliz-sim.blogspot.com.br/2016/06/voce-come-demais-ou-faz-regimes.html
Leiam esse artigo que escrevi sobre o isso que Osho chama de movimento pendular, ora para um lado ora para o outro http://soufeliz-sim.blogspot.com.br/2016/06/voce-come-demais-ou-faz-regimes.html
-------------- Bruna
Pinto
LEIA TAMBÉM:
MOVIMENTO PENDULAR - OSHO
http://soufeliz-sim.blogspot.com.br/2016/06/voce-come-demais-ou-faz-regimes.html
VOCÊ SE ACHA PODEROSO?
DESVENDANDO A ANATOMIA DE DEUS
http://soufeliz-sim.blogspot.com.br/p/desvendando-anatomia-de-deus.html
(...) Sobre o “movimento pendular”, tenho várias ressalvas à respeito. Donald Walsch tratou de algo semelhante em “Mais Feliz que Deus”, qndo fala sobre A Lei dos Opostos e A Presença de Ciclos, em que compara Deus a um sistema criativo e dentro deste sistema dá- se um eterno ciclo de processo/expressão/experiência em o qual ocorrem “perturbações” localizadas que empurra - nos ora para um lado ora para outro, num contínuo movimento pendular. Tbm trata disso o “Caibalion”, chamando de “Princípio de Polaridade” e Princípio de Ritmo”, que apresenta a realidade como um “espetáculo transitório”; um eterno desenrolar entre o ‘absoluto e o relativo’, num complexo e permanente processo de insubstancialidade, tbm chamado de ‘tempo, espaço e mobilidade’. Que por sua vez, alude ao movimento pendular tratado por Osho. Mas quanto a isso, deixarei para outro comentário. Qnto a este post, suas colocações são irretocáveis! O que só reforça o que já sei a bastante tempo: que sua capacidade de reflexão e de expressar isso em palavras é acima da média!! Vc é brilhante! Concordo no diagnóstico que “Gente que nunca se importou com política, foi às ruas para manifestar sem ter opinião concreta sobre o que estava acontecendo, sem saber nem o que significava estar ali.” E suspeito que uma das causas é que não temos de fato uma ‘identidade’ própria. Seguimos o passo do rebanho, porque o caminho da autoconsciência é solitário e, ninguém gosta de se sentir sozinho. Daí então, a companhia das massas é atraente, porque nos oferece a “segurança” do grupo. Além disso, o brasileiro sempre procura um “jeitinho” mais fácil de fazer as coisas e, conceber uma opinião própria sobre fatos e realidades é algo que demanda esforço: pesquisa literária, horas de reflexão, análise de várias e contraditórias ideias..., tudo isso pesa sobre a mente de um povo preguiçoso para pensar. Então é mais prático se juntar à maioria e seguir o mesmo caminho ideológico que eles. Porque onde está a maioria, estatisticamente, há maior probabilidade de sobrevivência. Mas tal comportamento só faz florescer a ignorância e a estupidez! Gostei tbm da análise de que “(o) sentimento de competição, de orgulho ferido, de raiva e até ódio…, alimenta as mazelas do mundo.” Não tenho uma visão cabalística nem mística disso, tipo dizer que um “despertamento espiritual”; um “encontro com o eu interior”, etc. vai transformar o mundo. Mas num contexto mais prático, concordo que a desintegração dos alicerces morais é a causa secundária do caos em todas as áreas da vida humana, inclusive a política. Digo ‘secundária’ porque a meu ver, a causa primária do mal é a ausência de Deus. É o orgulho do homem em querer distanciar- se de Deus em favor de estabelecer a si próprio como deuses. Um autor que trata bem sobre isso é Orlando Fedeli em “Antropoteísmo- a religião do homem”.
ResponderExcluirQuerido Jadem, é um prazer imenso saber que uma pessoa tão bem articulada lê meus textos e os elogia. Obrigada. Quanto ao movimento pendular de que falei, e que Osho trata tão bem, não é essa Lei do Ritmo, nem das polaridades, nem mesmo o eterno ciclo das coisas. Este são irrevogáveis. Quis dizer sobre a tendência das pessoas de se manter nos extremos - ou come demais ou não come nada, faz exercícios exagerados ou não faz coisa alguma, essa filosofia é certa e nenhuma outra é - entendeu? As pessoas tem dificuldade de encontrar o que os budistas chamam de "caminho do meio". Nesse centro vc não será tão atingido pelos ciclos, ou pelas polaridades; saberá lidar tanto com a derrota quanto com a vitória. Será que me compreendeu agora? Grande abraço
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