MEDO DA INTIMIDADE

Vivemos fugindo da intimidade. 
O contato com as pessoal está bem superficial – meio próximo, meio distante – sem entrega. Escolhemos viver sem a delícia de ser íntimo para não sofrer com uma possível perda futura. E a intimidade pode ser conseguida em qualquer tipo de relação – amizade, namoro, família...Tratamos esse contato próximo como algo prejudicial, quando só seu excesso que é. Intimidade forçada é invasão. Mas quando ela é suave, saudável, é aceitação e temos uma necessidade natural de nos sentirmos aceitos – a carência afetiva vem daí. Acontece que estamos procurando no lugar errado, procuramos a aceitação do outro, por isso dói tanto a perda. Primeiramente precisamos ser íntimos com a gente mesmo, nos aceitar. Nos acolher. A partir daí poderemos aceitar o outro como ele é, intimamente. Assim desfrutaremos de experiências maravilhosas, sem medo, com desprendimento. Assim seremos felizes!

------------ Bruna Pinto


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