COMO RESISTIR ÀS TENTAÇÕES


Para saber como resistir às tentações, que não são poucas, precisamos primeiro ter bem claro o que são elas e de onde vem. A partir daí podemos traçar uma estratégia.

Certa vez ouvi uma frase que define perfeitamente o que é uma tentação e como lidamos com ela. 
Diz que “Tentação é um cachorro bravo que corre atrás da gente, e nós corremos dele doidinhos para que ele nos pegue"


Pois bem, tentação é algo que nos dá muito prazer mas, por algum motivo, não achamos correto. Pode ser por questão de crenças, saúde ou ética. Desejamos e, ao mesmo tempo, desejamos não desejar. É um conflito interno. “O desejo é uma necessidade que enlouqueceu”, já dizia Osho. Por exemplo, temos a necessidade básica de nos alimentar, mas deixa de ser assim quando temos desejo por comida, passando a ser loucura do ego que sempre insiste em procurar a felicidade em coisas externas. Para alguém que tem o desejo de comer doces, mas sabe que se comer demais fará mal, um belo pudim é uma tentação.
Dei o exemplo da comida, mas pode acontecer com qualquer necessidade – sexo, dinheiro, reconhecimento, etc.

Outra coisa que precisamos saber: o ego não é uma entidade separada de nós, ele é parte inseparável do nosso ser como indivíduo, e é uma ferramenta importante para nosso desenvolvimento. Portanto, podemos ser nosso próprio algoz, nos rendendo ou reprimindo as tentações, ou nossos salvadores, controlando os desejos – controlando o ego.
Quem deseja algo é a mente, mas nosso sistema de crenças, quando repressor, pode contribuir para aumentar as situações tentadoras. Por isso é imprescindível que tenhamos a mente aberta e que nos tornemos senhores do nosso corpo. Controlando nossos sentidos, acalmando a mente e colocando o ego no seu devido lugar.

Como para quase tudo a solução é: MEDITAÇÃO, MEDITAÇÃO E MEDITAÇÃO!

Quando nos sentimos tentados por algo, nossa energia é projetada para fora em direção ao objeto de atração, se espalhando ao redor a fim de alcançá-lo. O que podemos fazer nessa hora é parar, respirar fundo e direcionar essa energia para dentro , para o centro, desligando os sentidos.  Enquanto isso afirme “SOU COMPLETO EM MIM MESMO. A FELICIDADE E O PRAZER MORAM DENTRO DE MIM”.



Com o exercício da meditação, a busca pelo autoconhecimento e o questionamento das crenças enraizadas em nós, vamos aprendendo a viver de forma harmônica, sem excessos ou faltas. Estando nessa comunhão constante com nosso Eu, portanto com o Todo, experimentamos uma sensação de bem-aventurança indescritível. É puro êxtase! Dessa forma paramos de desejar qualquer coisa externa.


-------------- Bruna Pinto









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Comentários

  1. No âmbito do cristianismo, as tentações são estímulos sensoriais, físicos e/ou outros que nos fazem desejar o “proibido”, o errado, o pérfido ou qualquer outra coisa que fere os princípios que Deus deu ao homem. No sentido mais amplo do termo, tentação é um fomento ou vontade ardente que sentimos de transgredir uma lei moral e, portanto, é a força do pecado movendo em nós! É claro que na sociedade secular, há certos padrões éticos ou de costumes que tbm provoca o estímulo da transgressão. Desde a desobediência a uma lei civil à comer um doce fora de hora ou coisa do tipo. Contudo, estes pequenos desvios não configuram um mal em si mesmos, apenas indicam o nível de autocontrole e disciplina que uma pessoa possui ou não. Na tradição cristã, as tentações de cunho moral e espiritual, só pode ser vencida através da comunhão com o Criador. Uma vez que nenhum ser humano pode ser salvador de si mesmo. E portanto, depende de Deus! Tanto que assim nos ensinou Cristo na oração do Pai nosso: “(...) Não nos deixeis cair em tentação, mas livrai - nos do mal...” Todavia, o sentimento de autossuficiência que o mundo moderno deseja impingir nos seres humanos, cria nestes, um sentimento de que em algum lugar em sua estrutura mental, reside uma força tal que pode levá - lo a vencer as tentações. Bastando que ele medite o suficiente; concentre- se o bastante; ou se auto purifique em certa quantidade ou de certo modo. Todas estas práticas, no entanto, são uma mola propulsora do Antropoteísmo: que é a vontade e tentativa do homem de expulsar Deus de si. Tornando o próprio homem, dono de suas vontades e senhor de seus desejos. Mas a luta pela contenção ou correção das más inclinações geradas pelas tentações é uma luta espiritual, o que significa que quanto mais se aproxima de Deus, mais o indivíduo torna – se capaz de domesticar seus impulsos para o mal. Ao tempo que, quanto mais de Deus ele se afasta, menos força tem para controlar o desejo pelo errado. Que é fruto da natureza pecaminosa que habita em nós. Mesmo assim, só podemos ter vitórias parciais pois, enquanto neste mundo e neste corpo, somos continuamente tentados a pecar. sendo todos nós, alvos da misericórdia de Deus.

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    1. Mais uma vez, uma grande reflexão. É exatamente isso. Com o exercício da meditação e o autoconhecimento aprendemos a controlar nossos sentidos e a tirar da cabeça certas crenças limitadoras, e é o caminho para a elevação espiritual que nos permitirá um controle mais amplo. Pois a comunhão com Deus é o maior de todos os prazeres que podemos experimentar. Grande abraço.

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