ALÉM DO YIN E DO YANG
Vivemos em um mundo
de dualidades. O ambiente é dual, nosso corpo é dual. Temos pensamentos duais e
agimos assim. Pelas Leis Herméticas essas dualidades são descritas pela Lei das Polaridades e pela Lei do Gênero. Também chamado de Yin e Yang pelos
orientais. Eles são opostos, mas complementares. São partes que se completam de
uma mesma estrutura e são, justamente elas, que possibilitam a vida como a
conhecemos. E é a partir delas que conseguimos interagir e experienciar o mundo
e, por elas, evoluímos.
Yin é tudo aquilo
ligado ao feminino, à terra, à paz, ao acolhimento, ao noturno, etc; e Yang
está ligado ao masculino, ao céu, à guerra, ao que é luminoso, ao movimento,
etc. Nós, como seres humanos, abrigamos essa dualidade tanto em nosso corpo
como na personalidade.
O corpo masculino é
visivelmente Yang, com formas mais retas e firmes, enquanto o feminino é curvilíneo
e maleável. O próprio órgão sexual do homem é externo e, se estimulado,
expande; já o da mulher é interno e contraí ao ser excitado. Percebemos essa
diferença também na forma de ser, sendo o homem mais racional e prático e a
mulher emotiva, paciente e acolhedora.
Claro que esses são
aspectos generalizados, mas servem de base para uma análise de nosso
comportamento. Como a mulher já é Yin naturalmente precisa desenvolver seu lado
Yang para manter-se em equilíbrio. E para
o homem é imperativo desenvolver seu lado Yin para a harmonia do ser.
Esse equilíbrio é
muito importante para uma vida plena e para a evolução da humanidade, MAS EXISTE ALGO ALÉM.
O Todo é como uma
balança com dois pratos, para estar em equilíbrio os dois lados devem ter o
mesmo peso. Além de ser como uma balança, o Todo é um sistema fechado, como um
círculo, ou seja, se um lado aumenta o outro diminui e vice-versa. Portanto,
para diminuir o peso de algo (como um comportamento inadequado) é preciso aumentar
o peso do seu oposto. O Todo em si, não é afetado por esses desequilíbrios, mas
nós sim, enquanto internos deste sistema.
Como dito anteriormente
estamos aqui para experimentar e evoluir com as dualidades, mas o objetivo
principal é transcendê-las, ficando acima das ondulações das polaridades; é
ultrapassar o próprio “eu” e retornar ao Uno. É como um rio correndo de
encontro ao mar e, chegando lá, se funde e perde a identidade de rio, tornando-se
o próprio oceano. Ou seja, transcendendo as dualidades deixaremos de ser eu ou
você e nos tornaremos o próprio Universo. Sem começo nem fim. Sem passado ou
futuro. Saímos do ser e entramos no não ser. “A consciência se dissolve em
contemplação” (O Segredo da Flor de Ouro)
Esse é o objetivo da
vida, esse é o objetivo das dualidades, esse é o objetivo do Yin e do Yang; NOS MOSTRAR O CAMINHO DO RETORNO À NOSSA ESSÊNCIA NÃO DUAL.
------------- Bruna
Pinto
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