O TEMPLO EM NÓS E A TERCEIRA PORTA - desvendando a Anatomia de Deus parte II
“Tudo pertence ao
coração, tudo volta ao coração”
O grande Mestre da Galiléia
já dizia para não procurarmos fora o Reino de Deus, pois ele está dentro de
nós. Em diversas passagens ele diz que já sabemos tudo é necessário, que toda a
verdade está escrita em nossa consciência. Contudo é preciso tirar os
mercadores do templo. Templo este que é nosso próprio corpo. Isso quer dizer
que não devemos comercializar o sagrado em nós, mercantilizar nossos atos,
desejos ou pensamentos.
Na Gênesis de todas
as religiões está registrado que Deus fez o Homem à sua imagem e semelhança e que, no início,
desfrutava de um contato íntimo com Ele. Com o tempo, parte da humanidade
perdeu esse privilégio direto. Mas nunca deixamos de ter todas as potencialidades,
todos os conhecimentos, toda a História em nosso interior.
“Tudo está gravado,
selado, nos GENS!”
Para Rômulo Caixeta,
autor do livro em questão, ao recebermos nosso corpo recebemos essas “caixinhas
de segredos” (GENS). Ele as chama de “câmaras de Iniciação”, pois é por elas
que somos colocados em contato íntimo com Deus novamente e reencontramos Sua
Divina Sabedoria.
Foi a partir deste
conhecimento que o homem construiu Igrejas e Templos - eles fazem uma
representação do corpo humano – com o objetivo que essa simbologia adentrasse o
íntimo de cada um, para que voltássemos para dentro de nós mesmos.
Observando bem
podemos concluir que os templos do cristianismo representam um homem deitado
com os braços abertos; “as pirâmides dos Astecas e dos Maias, os templos dos
Incas, representam a mesma forma de um corpo humano”. Também vemos esse mesmo
padrão na Índia, na Grécia, Pérsia e etc. Todos os povos representaram, assim,
a Sabedoria Divina que está em seu próprio corpo.
“Partindo da
premissa que todos os templos representam o corpo humano, o que significa então
o corpo humano para o Homem e para Deus?”
Para chegar a uma
resposta precisamos primeiro passar pelas “três portas”: a primeira é a
material,
que todos conhecem; a segunda consiste em toda a simbologia e as
ferramentas que nos levarão à terceira porta, a Porta da Espiritualidade.
É justamente em
busca da terceira porta que esse estudo foi desenvolvido. Juntos passaremos por
ela.
Na próxima etapa, a ser publicada na quinta-feira, veremos a simbologia do número 3. Aguardem!
-------------- Bruna
Pinto
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