ESCUTA, ZÉ NINGUÉM
"Todo grande homem foi outrora um Zé Ninguém que desenvolveu apenas uma outra qualidade: a de reconhecer as áreas em que havia limitações e estreiteza no seu modo de pensar e agir. Através de qualquer tarefa que o apaixonasse, aprendeu a sentir cada vez melhor aquilo em que sua pequenez e mediocridade ameaçavam a sua felicidade. O grande homem é, pois, aquele que reconhece quando e em que é pequeno. O homem pequeno é aquele que não reconhece a sua pequenez e teme reconhecê-la; que procura mascarar a sua tacanhez e estreiteza de vistas com ilusões de força e grandeza" --------
----------- Wilhelm Reich
----------- Wilhelm Reich
Essa trecho está no
livro “Escuta, Zé Ninguém!” de Wilhelm Reich. É um livro muito
interessante pois abre nossos olhos para nos ver, e também à
sociedade, de uma forma diferente e absolutamente real.
Ele chama de “Zé
Nínguém” o homem comum. Aquele que faz parte da grande massa, que
não está interessado na grandes verdades, ou no funcionamento da
realidade, ou em ser uma pessoa melhor. Esse homem quer continuar o
que é ou , no máximo, se tornar rico, famoso e coisas do tipo.
Existe um “Zé
Ninguém” dentro de cada um de nós. Ele é nosso lado covarde,
egoísta e que é levado pela rotina. Que se deixa oprimir, que acha
não haver saída, que não tem poder sobre si mesmo. Quando ele
domina nosso comportamento, nos tornamos preconceituosos, medrosos e
mesquinhos.
Uma sociedade regida
por “Zés Ninguém” é, no mínimo, perigosa. Fanáticos,
conservadores, intolerantes, corruptos. O Brasil tem fama de ser uma
terra de “Zés”, onde sempre se dá um “jeitinho”.
Aconselho essa
leitura. O autor escreve como um desabafo pessoal contra o
comportamento padrão e nos faz pensar em nossa própria forma de
ser.
Segue link para baixá-lo http://static.recantodasletras.com.br/arquivos/1534693.pdf?1329110450
------------- Bruna Pinto
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------------- Bruna Pinto
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