RELATO DE UMA BUSCADORA - que encontrou seu caminho
Há cerca de um ano
decidi começar este blog. A princípio para ajudar pessoas a trilhar o caminho
do autoconhecimento, pois muitas me procuravam com esse propósito e ficam satisfeitas
com minhas palavras. Diziam que eu explicava as coisas com simplicidade e
clareza. Depois descobri que quem mais aprendia com os textos era eu mesma.
Então fico pensando:
não tenho formação acadêmica específica para trabalhar com aconselhamento ou
terapia, não faço parte da alta hierarquia de nenhuma ordem religiosa ou
filosófica, não sou uma guru e nem discípula de um...Porque será que essas
pessoas me procuram e acreditam no que digo? Muitas vezes me
sinto uma hipócrita, um tipo de papagaio, falando sobre coisas que li em livros
ou escutei de sábios, mas sem tê-las experimentado, sem tê-las vivido
diretamente. Entende? Penso comigo: será que tenho o direito de passar essas
informações e aconselhar pessoas sobre seus caminhos, sendo que ainda estou
trilhando o meu? Como posso falar de mente livre, iluminação, unificação,
autocura, superconsciência e etc, se ainda não alcancei estes estados?
Às vezes fica esse
turbilhão rondando meus pensamentos, mas quando consigo silenciar escuto uma
voz calma e doce, lá do fundo, que me conforta e diz que esse é meu caminho,
que é ensinando que vou aprendendo. Que não há mal algum nisso. Que é
procurando informações mais profundas e precisas para passar aos outros que vou
tateando em busca de mim mesma.
Geralmente costumo
seguir minha intuição – pois sei que ela, e a de todo o mundo, está ligada à
Sabedoria Universal. Já há algum tempo ela me empurrava nesta direção, mas eu
resistia com unhas e dentes justamente por não me achar a altura de tamanho
compromisso e responsabilidade. Mas chegou uma hora que cedi e me atrevi a
publicar o primeiro texto. Foi como se tivesse sido tirado um grande peso que
dificultava minha caminhada.
Com isso aprendi,
por experiência própria, que o ego abafa a voz da intuição com a tagarelice da
autossabotagem. Agora mesmo ele está aqui gritando que eu não devo me expor
assim, que não devo mais escrever, pois não sei de nada. Mas já aprendi a
ignorá-lo e que, ignorando, ele cansa e se cala. Não vou parar.
Obrigada a todos por
participarem comigo dessa jornada!
Sintam-se a vontade
para comentar, sugerir ou criticar. Vamos trocar ideias e tornar este espaço de
aprendizagem mútua. Beijo no coração de cada um!
------------ Bruna
Pinto
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Oi Marli, é sempre bom saber que temos companheiros nessa caminhada. Você também escreve? Publica seus textos? Tem um blog? Vamos trocar figurinha. Ótima noite! 😊🙏
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